{"id":4496,"date":"2015-02-27T14:11:06","date_gmt":"2015-02-27T17:11:06","guid":{"rendered":"http:\/\/www.encontracoronelfabriciano.com.br\/?page_id=4496"},"modified":"2022-01-17T16:16:28","modified_gmt":"2022-01-17T18:16:28","slug":"sobre-coronel-fabriciano","status":"publish","type":"page","link":"https:\/\/www.encontracoronelfabriciano.com.br\/sobre-coronel-fabriciano\/","title":{"rendered":"Sobre Coronel Fabriciano"},"content":{"rendered":"

\"Panor\u00e2mica<\/a><\/p>\n

Coronel Fabriciano<\/strong> \u00e9 um munic\u00edpio brasileiro no interior do estado de Minas Gerais<\/a>, regi\u00e3o Sudeste do pa\u00eds. Pertence \u00e0 Mesorregi\u00e3o do Vale do Rio Doce e \u00e0 Microrregi\u00e3o de Ipatinga e localiza-se a leste da capital do estado, distando desta cerca de 200 km. Ocupa uma \u00e1rea de 221,252 km\u00b2, sendo 17,0 km\u00b2 em per\u00edmetro urbano, e sua popula\u00e7\u00e3o em 2014 era de 108 843 habitantes, sendo ent\u00e3o o 27\u00ba mais populoso do estado mineiro.<\/p>\n

O come\u00e7o do povoamento ocorreu em meados do s\u00e9culo XIX, associado ao fluxo de tropeiros, levando \u00e0 forma\u00e7\u00e3o do povoado de Santo Ant\u00f4nio de Piracicaba na regi\u00e3o do atual Melo Viana e \u00e0 posterior cria\u00e7\u00e3o do distrito em 1923. O desenvolvimento observado em fun\u00e7\u00e3o da vinda de complexos sider\u00fargicos culminou na cria\u00e7\u00e3o do munic\u00edpio, emancipado de Ant\u00f4nio Dias em 1948. Sediou os n\u00facleos industriais da Aperam South America (antiga Acesita) e Usiminas, que foram essenciais para a evolu\u00e7\u00e3o da cidade. Mas, com a emancipa\u00e7\u00e3o de Ipatinga e Tim\u00f3teo na d\u00e9cada de 60, as empresas passaram a pertencer a estes munic\u00edpios, respectivamente.<\/p>\n

A manuten\u00e7\u00e3o da atividade sider\u00fargica contribuiu para a forma\u00e7\u00e3o da Regi\u00e3o Metropolitana do Vale do A\u00e7o, que corresponde ao segundo maior p\u00f3lo urbano-industrial do estado, apesar do com\u00e9rcio e da presta\u00e7\u00e3o de servi\u00e7o terem se transformado nas principais fontes econ\u00f4micas em Fabriciano. A sede tem uma temperatura m\u00e9dia anual de 21,6 \u00b0C16 e na vegeta\u00e7\u00e3o original do munic\u00edpio predomina a Mata Atl\u00e2ntica. Com 98% da popula\u00e7\u00e3o vivendo na zona urbana, o munic\u00edpio contava, em 2009, com 42 estabelecimentos de sa\u00fade. O seu \u00cdndice de Desenvolvimento Humano (IDH) \u00e9 de 0,755, classificado como alto em rela\u00e7\u00e3o ao estado.<\/p>\n

Tradi\u00e7\u00f5es culturais como as marujadas, o artesanato e de celebra\u00e7\u00f5es religiosas como as festas de S\u00e3o Sebasti\u00e3o, da Semana Santa e de Corpus Christi se fazem presentes no munic\u00edpio, bem como os monumentos de valor hist\u00f3rico e patrimonial da Igreja Matriz de S\u00e3o Sebasti\u00e3o, uma das primeiras igrejas da cidade, o Col\u00e9gio Ang\u00e9lica, fundado em 1950 e conhecido por sua arquitetura ecl\u00e9tica, e o Monumento Terra M\u00e3e, marco-zero fabricianense. Na Serra dos Cocais est\u00e3o concentrados diversos atrativos naturais, a exemplo de cachoeiras, trilhas e montanhas, que propiciam desde a simples visita\u00e7\u00e3o at\u00e9 a pr\u00e1tica de esportes radicais, como mountain bike, escaladas, trekking, saltos de paraquedas e trilhas 4×4.<\/p>\n

Hist\u00f3ria<\/h3>\n

Origens e povoamento<\/strong>
\nO desbravamento da regi\u00e3o do atual munic\u00edpio de Coronel Fabriciano<\/em> tem in\u00edcio na segunda metade do s\u00e9culo XVI. Expedi\u00e7\u00f5es como a de Fernandes Tourinho, em 1572, seguiam pelos chamados Sert\u00f5es do Rio Doce \u00e0 procura de metais preciosos. O local se encontrava em uma via de escoamento das pedras preciosas extra\u00eddas na regi\u00e3o central mineira, que ligava a Estrada Real ao Litoral do Esp\u00edrito Santo, no entanto o povoamento e a abertura de novas trilhas pela regi\u00e3o do Vale do Rio Doce foram proibidos na primeira metade do s\u00e9culo XVII, a fim de evitar o contrabando de ouro por meio do Rio Doce e seus afluentes, como o Piracicaba.<\/p>\n

Canoeiros no Rio Piracicaba entre Coronel Fabriciano e Tim\u00f3teo.<\/strong>
\nO povoamento foi liberado em 1755, ap\u00f3s Minas Gerais passar por um decl\u00ednio na produ\u00e7\u00e3o de ouro. Nesta mesma ocasi\u00e3o, \u00e9 aberta uma estrada ligando Vila Rica (atual Ouro Preto, ent\u00e3o capital da Prov\u00edncia de Minas Gerais) a Cuiet\u00e9, visando ao transporte do ouro extra\u00eddo na regi\u00e3o do atual munic\u00edpio de Conselheiro Pena, cujo metal viria a se esgotar ap\u00f3s 1780. Associada ao fluxo do transporte pelos rios, a partir da exist\u00eancia dessa estrada \u00e9 que surgem os primeiros focos de colonizadores no interior do Vale do Rio Doce e por volta de 1800, estabelece-se em \u00e1rea fabricianense Francisco Rodrigues Franco. Na mesma ocasi\u00e3o, Jos\u00e9 Assis de Vasconcelos, oriundo de Santana do Alfi\u00e9, toma posse de terras nas proximidades do atual n\u00facleo industrial da Usiminas.<\/p>\n

Em 1825, uma estrada foi aberta por Guido Marli\u00e8re ligando Ant\u00f4nio Dias ao Rio Santo Ant\u00f4nio, nas proximidades de Naque, cruzando a Serra dos Cocais por onde depois surgiria o povoado de S\u00e3o Jos\u00e9 dos Cocais. Assim, o fluxo de tropeiros entre os povoamentos, intensificado ao longo do s\u00e9culo XIX, que cruzavam a regi\u00e3o vindos de Ant\u00f4nio Dias, Ferros, Santana do Para\u00edso, Mesquita e Joan\u00e9sia, levou \u00e0 forma\u00e7\u00e3o de um pequeno aglomerado, mais tarde denominado Santo Ant\u00f4nio do Gamb\u00e1, tamb\u00e9m conhecido como Santo Ant\u00f4nio de Piracicaba, no atual bairro Melo Viana. O firmamento de pequenos propriet\u00e1rios de terra implicou no desenvolvimento do povoamento em fun\u00e7\u00e3o da agropecu\u00e1ria. Em 11 de setembro de 1831, Francisco de Paula e Silva (conhecido por Chico Santa Maria, por ser natural de Santa Maria de Itabira) se estabeleceu juntamente com sua fam\u00edlia e numerosos escravos nas proximidades do atual bairro Alegre, em Tim\u00f3teo. Francisco desenvolveu a agricultura na regi\u00e3o e sua propriedade servia como ponto de parada para os viajantes.<\/p>\n

Francisco Rom\u00e3o era o encarregado pelo transporte de pessoas e mercadorias atrav\u00e9s dos rios Piracicaba, Doce e Santo Ant\u00f4nio, interligando S\u00e3o Domingos do Prata, Ant\u00f4nio Dias, Mesquita e Joan\u00e9sia. Na foz do C\u00f3rrego Calad\u00e3o, havia um movimento associado \u00e0 presen\u00e7a de um pequeno porto, onde as mercadorias transportadas pela estrada embarcavam rumo \u00e0s localidades vizinhas por meio do Rio Piracicaba. O local passou a ser conhecido como Barra do Calado, devido \u00e0 disposi\u00e7\u00e3o entre os dois cursos hidrogr\u00e1ficos, sendo o termo “Calado” uma prov\u00e1vel refer\u00eancia ao sil\u00eancio necess\u00e1rio para n\u00e3o se chamar aten\u00e7\u00e3o de \u00edndios escondidos naquela \u00e1rea, ainda no come\u00e7o do s\u00e9culo XIX. Em 1919, Jo\u00e3o Teixeira Benevides trouxe de Ferros a primeira professora (sua sobrinha, Maria de Lourdes de Jesus) e doou terrenos para a constru\u00e7\u00e3o da primeira escola, o primeiro cemit\u00e9rio e para a igreja de Santo Ant\u00f4nio de Piracicaba, observando-se nesta ocasi\u00e3o um crescimento do com\u00e9rcio e a forma\u00e7\u00e3o do n\u00facleo urbano.<\/p>\n

Ecologia e meio ambiente<\/strong><\/h3>\n

A vegeta\u00e7\u00e3o nativa pertence ao dom\u00ednio florestal Atl\u00e2ntico (Mata Atl\u00e2ntica), por\u00e9m a monocultura de reflorestamento com eucalipto ocupa \u00e1rea maior que o bioma original, tendo como finalidades a produ\u00e7\u00e3o de mat\u00e9ria-prima para a f\u00e1brica de celulose da Cenibra e a produ\u00e7\u00e3o de carv\u00e3o vegetal para as sider\u00fargicas locais, como a Aperam South America e a Usiminas. Em 2009, os plantios de eucalipto ocupavam 13 129,08 hectares ou 59,13% da \u00e1rea de Coronel Fabriciano. Neste mesmo ano, 50,1 hectares (0,23%) eram cobertos por cursos h\u00eddricos e 1 246,78 hectares (5,61%) eram \u00e1reas urbanizadas.<\/p>\n

Em meio \u00e0s \u00e1reas reflorestadas e desmatadas, ainda s\u00e3o encontradas algumas diversidades em ilhas n\u00e3o devastadas, como esp\u00e9cies de brom\u00e9lias e orqu\u00eddeas, al\u00e9m da palmeira-indai\u00e1, ip\u00ea-amarelo, emba\u00fabas, quaresmeiras e samambaias, dentre outras. Na \u00e9poca das secas (abril\u2013outubro) \u00e9 comum o amarelamento de \u00e1reas com muito mato e poucas \u00e1rvores, devido \u00e0 escassez de chuva. Na fauna, por sua vez, tamb\u00e9m podem ser observadas esp\u00e9cies t\u00edpicas de \u00e1reas do dom\u00ednio da Mata Atl\u00e2ntica, bem como em v\u00e1rias regi\u00f5es do pr\u00f3prio estado de Minas Gerais, a exemplo do jacu; aves de rapina, como o gavi\u00e3o e o carcar\u00e1; mam\u00edferos como o lobo-guar\u00e1, a on\u00e7a-pintada e macaco da cara-branca; al\u00e9m de algumas esp\u00e9cies de serpentes. Fabriciano conta com tr\u00eas \u00c1reas de Prote\u00e7\u00e3o Ambiental (APAs), sendo elas a APA Serra dos Cocais, a APA do Recanto Verde e a APA Mata da Biquinha.<\/p>\n

Alguns dos principais problemas ambientais que a cidade sofre s\u00e3o as enchentes, que no per\u00edodo chuvoso provocam grandes estragos nas \u00e1reas mais baixas e populosas, e os deslizamentos de terra nos morros e encostas. As causas destes problemas muitas vezes s\u00e3o as constru\u00e7\u00f5es de resid\u00eancias em encostas de morros e \u00e1reas de risco, al\u00e9m do lixo e do esgoto despejado nos c\u00f3rregos e ribeir\u00f5es. As queimadas florestais destroem a mata nativa, comprometendo a qualidade do solo e prejudicando ainda a qualidade do ar, sendo que j\u00e1 h\u00e1 uma grande concentra\u00e7\u00e3o de poluentes devido aos gases emitidos pelas usinas do Vale do A\u00e7o. A constru\u00e7\u00e3o do Parque Linear do C\u00f3rrego Calad\u00e3o aumenta a capacidade do C\u00f3rrego Calad\u00e3o em receber as \u00e1guas das chuvas e recorrentemente s\u00e3o realizados programas de arboriza\u00e7\u00e3o em logradouros e campanhas de conscientiza\u00e7\u00e3o ecol\u00f3gica nas escolas.<\/p>\n

Subdivis\u00f5es<\/h3>\n

Coronel Fabriciano<\/strong> \u00e9 composta pelo distrito Senador Melo Viana, que corresponde \u00e0 parte norte do per\u00edmetro urbano, e pelo Distrito-Sede. De acordo com o IBGE em 2010, Senador Melo Viana era o mais populoso, com um total de 55 013 habitantes, enquanto que a sede possu\u00eda 48 681 residentes.<\/p>\n

Quando emancipado de Ant\u00f4nio Dias, em 27 de dezembro de 1948, o munic\u00edpio era formado pelos distritos Barra Alegre e Tim\u00f3teo, al\u00e9m da sede municipal. Em 1953, foi criado o distrito de Ipatinga e no final da d\u00e9cada de 1950 houve a elabora\u00e7\u00e3o de um projeto de lei propondo a eleva\u00e7\u00e3o do territ\u00f3rio do atual Senador Melo Viana \u00e0 categoria de munic\u00edpio. A \u00e1rea pretendida englobava toda a parte norte da zona urbana at\u00e9 o tra\u00e7ado feito pela Avenida Presidente Tancredo de Almeida Neves, que corta a cidade pelos atuais bairros Caladinho, Bom Jesus e Todos os Santos. Este projeto chegou a ser registrado na Secretaria de Interior do Estado de Minas Gerais, por\u00e9m n\u00e3o obteve o resultado desejado, tendo conquistado apenas a cria\u00e7\u00e3o do distrito pela lei estadual n\u00ba 2.764, de 30 de dezembro de 1962.106 Mediante este mesmo decreto, Ipatinga e Tim\u00f3teo se emanciparam e Barra Alegre passou a fazer parte de Ipatinga.<\/p>\n

Segundo o IBGE e a prefeitura, no ano de 2008, Coronel Fabriciano tamb\u00e9m era formada por 63 bairros oficiais, al\u00e9m de loteamentos, assentamentos rurais e bairros n\u00e3o oficiais. A cidade \u00e9 dividida em seis regi\u00f5es, nomeadas pela prefeitura de setores,88 e na zona rural h\u00e1 os povoados de Santa Vit\u00f3ria dos Cocais e S\u00e3o Jos\u00e9 dos Cocais, al\u00e9m das comunidades Barra de Nova Estrela, C\u00f3rrego do Cristal, C\u00f3rrego do S\u00f3ter, C\u00f3rrego dos Avelino, C\u00f3rrego dos Bertoldo, C\u00f3rrego dos Cedro, C\u00f3rrego dos Germano, C\u00f3rrego dos Machado, C\u00f3rrego dos Pinto, C\u00f3rrego dos Vieira, C\u00f3rrego Timirim, Gouveia, Mandioca Assada e Nova Estrela.<\/p>\n

De acordo com o censo 2010 do IBGE, os tr\u00eas bairros mais populosos de Fabriciano eram o Amaro Lanari (com 6 924 habitantes), o Morada do Vale (5 569 habitantes) e o Santa Cruz (5 367 habitantes). Em contraste com o segundo e terceiro colocados, o Amaro Lanari \u00e9 um dos poucos bairros planejados da cidade, tendo sido projetado pela Usiminas para abrigar os trabalhadores desta empresa. At\u00e9 a d\u00e9cada de 1960, parte das terras fabricianenses (onde atualmente est\u00e3o bairros como Giovannini, J\u00falia Kubitschek, S\u00e3o Domingos, Bom Jesus e Santa Cruz) pertencia \u00e0 Arquidiocese de Mariana, por\u00e9m com o passar do tempo essas \u00e1reas foram vendidas, doadas ou compradas e, posteriormente, loteadas e ocupadas.<\/p>\n

Turismo<\/h3>\n

Coronel Fabriciano<\/a> faz parte do Circuito Tur\u00edstico Mata Atl\u00e2ntica de Minas Gerais, que foi criado em julho de 2001 e reestruturado em dezembro de 2009 pela Secretaria de Estado de Turismo com o objetivo de estimular o turismo ecol\u00f3gico e cultural na regi\u00e3o do Vale do A\u00e7o e colar metropolitano. A Secretaria de Turismo e Desenvolvimento Econ\u00f4mico (Sedetur), criada em janeiro de 2005, \u00e9 o \u00f3rg\u00e3o municipal encarregado de coordenar o setor tur\u00edstico de Coronel Fabriciano. \u00c9 composta principalmente por turism\u00f3logos treinados para dar informa\u00e7\u00f5es sobre os atrativos do munic\u00edpio<\/p>\n

Atrativos urbanos<\/h3>\n

Al\u00e9m das atra\u00e7\u00f5es naturais da Serra dos Cocais, Coronel Fabriciano<\/em> ainda possui v\u00e1rios monumentos e atrativos urbanos, com valor hist\u00f3rico e cultural, a exemplo do Santu\u00e1rio Nossa Senhora da Piedade, do Sobrado dos Pereira, da Escola Estadual Professor Pedro Calmon e da Capela Nossa Senhora Auxiliadora, no Hospital S\u00e3o Camilo. A fachada da Igreja Bom Pastor, no bairro Giovannini, apresenta um grande mosaico feito em cer\u00e2mica que retrata a figura de Jesus com um rebanho de ovelhas. Em outubro de 2014, foi inaugurado o Museu Jos\u00e9 Avelino Barbosa, que \u00e9 o primeiro museu p\u00fablico do munic\u00edpio, composto inicialmente por cerca de 200 itens dentre documentos, fotografias, quadros e pe\u00e7as e cujo nome referencia o empres\u00e1rio e comerciante que foi um dos pioneiros da cidade.<\/p>\n

No Unileste, a Casa de H\u00f3spedes e sede da reitoria da institui\u00e7\u00e3o, a “Fazendinha”, foi constru\u00edda inspirada nas antigas sedes de fazendas. Tem estilo r\u00fastico, destacando-se pelo uso de madeiras nobres e raras. O interior da institui\u00e7\u00e3o abriga ainda o Museu Padre Joseph Corn\u00e9lius Marie de Man, constru\u00eddo em formato de c\u00edrculo e cujo acervo \u00e9 constitu\u00eddo de documentos, fotografias e objetos que contam a hist\u00f3ria da cidade e da entidade; o Teatro Jo\u00e3o Paulo II, no andar t\u00e9rreo do Col\u00e9gio Padre de Man, que tem capacidade para 520 espectadores e \u00e9 um dos maiores do Vale do A\u00e7o; e a Biblioteca Dom Serafim Cardeal Fernandes Ara\u00fajo (Biblioteca Central), que possui um dos maiores acervos bibliogr\u00e1ficos da regi\u00e3o. Na cidade, destacam-se tamb\u00e9m:<\/p>\n

Catedral S\u00e3o Sebasti\u00e3o:<\/strong> Est\u00e1 situada no bairro Santa Helena e foi inaugurada em 4 de julho de 1993 pelo ent\u00e3o p\u00e1roco padre \u00c9lio, sendo a cossede da Diocese de Itabira-Fabriciano. Sua arquitetura \u00e9 baseada em estilo oriental, inspirada na Catedral de T\u00f3quio, e abriga em seu exterior uma miniatura da Esta\u00e7\u00e3o do Calado.
\nCol\u00e9gio Ang\u00e9lica: Foi inaugurado em 26 de setembro de 1950, mantendo em sua fachada todo o projeto original de autoria do arquiteto Josu\u00e9 Teodoro de Souza, em estilo ecl\u00e9tico, com influ\u00eancias neocl\u00e1ssica e colonial. Os elementos de sua frente se repetem de forma sim\u00e9trica e as janelas cobrem quase todos os planos da fachada e possuem estrutura em madeira.<\/p>\n

Igreja Matriz de S\u00e3o Sebasti\u00e3o:<\/strong> Foi inaugurada em 1949 para substituir a antiga, que estava prestes a ruir, e est\u00e1 situada no Centro de Fabriciano. Suas fachadas laterais s\u00e3o sim\u00e9tricas e sua torre, destacada do corpo da edifica\u00e7\u00e3o, possui planta quadrada, com detalhes em relevo, e cobertura em laje inclinada, tendo um sino no topo.
\nMonumento Terra M\u00e3e: Est\u00e1 localizado no Trevo Pastor Pimentel e simboliza a uni\u00e3o entre Coronel Fabriciano e o Vale do A\u00e7o, sendo considerado como o marco zero do munic\u00edpio. Foi planejado pela escultora Wilma Noel e constru\u00eddo em p\u00f3 de granito e inox, tendo sido inaugurado em 1999, em homenagem aos 50 anos de Fabriciano.
\nPra\u00e7a da Esta\u00e7\u00e3o: Foi inaugurada em outubro de 2008, como parte das homenagens aos 60 anos de Coronel Fabriciano, sendo tamb\u00e9m utilizada para a organiza\u00e7\u00e3o de eventos de m\u00e9dio e grande porte, com capacidade para suportar at\u00e9 15 mil pessoas. Seu nome \u00e9 uma refer\u00eancia \u00e0 antiga esta\u00e7\u00e3o ferrovi\u00e1ria do munic\u00edpio, que foi fechada em 1979 e demolida em 1982 para dar lugar ao terminal urbano da cidade e mais tarde \u00e0 pra\u00e7a. Nela est\u00e1 situado o monumento “Os Cinco Elementos da Natureza”, que representa a popula\u00e7\u00e3o juntamente aos quatro elementos b\u00e1sicos da natureza (fogo, terra, \u00e1gua e ar) e tamb\u00e9m foi planejado pela escultora Wilma Noel, feito de p\u00f3 de granito revestido com a\u00e7o inoxid\u00e1vel, medindo 9,6 metros.<\/p>\n

Fotos da Cidade Coronel Fabriciano<\/h3>\n\n\t\t